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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Qual o segredo para se obter a felicidade?

Ninguém pode ter tudo...

Pro 16,20-22



Diz-se feliz aquele que não tem dificuldade em nenhuma área de sua vida.
Um diz: - Ah, eu sou feliz porque casei, outro diz : - eu sou feliz porque estudei e sou realizada na minha profissão, outro diz que o motivo de sua felicidade é uma a herança que recebeu de um parente.



É, sempre colocamos nossa felicidade em coisas externas que, para Deus, são insignificantes.
Como querer viver sem sofrimento, sem obedecer, sem carregar a cruz de cada dia, se o próprio Jesus disse que para segui-Lo seria necessária essa pesada companhia. Porém, também nos diz que "seu fardo é leve".
Tudo o que vivemos tem a mão do Senhor até mesmo o sofrimento, até o que para nós é infelicidade.
Você viu? Eu falei o que para "nós" é infelicidade, pois nem tudo tem o mesmo sentido aos olhos do Senhor.
Muitas coisas que passamos são sinais de Deus, às vezes, são provas. É preciso passar por elas e reconhecer o quanto são importantes. Um exemplo simplório: para muitas crianças, e adultos também (risos), é bom demais comer doce. Quanto mais, melhor. Elas não se saciam. Então, vem a mãe e fala que não pode. A mãe impõe um limite. Ô limite ruim!!!! A criança chora e para ela é uma tristeza porque não entende que sua mãe quer seu bem. Da mesma forma, somos nós, crianças grandes.


Pensando bem, não posso ter tudo, pois tudo não me é conveniente. E viver bem não é ter tudo.
Existe até um poema voltado para a literatura infantil que se chama: "ou isto, ou aquilo" de Cecília Meireles e é uma realidade de todos:


Ou isto ou aquilo
(Cecília Meireles)
Ou se tem chuva e não se tem solou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,ou se põe o anel e não se calça a luva!


Quem sobe nos ares não fica no chão,quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possaestar ao mesmo tempo em dois lugares!


Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .e vivo escolhendo o dia inteiro!


Não sei se brinco, não sei se estudo,se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender aindaqual é melhor: se é isto ou aquilo.


Precisamos ser prudentes e fortes, esperando de Deus as respostas e respeitando sua vontadade. E quando Ele nos diz não, entender mesmo sem saber o motivo.



Há alguns meses eu perdi um bebêzinho (creio que a partir da concepção já é um filho de Deus). Estava com pouco mais de um mês de gestação. Meu esposo e eu já conversávamos com ele e já o amávamos. Mas, a cegonha não veio me deixar esse amável presente. No princípio, eu não entendi por que o Senhor não havia me permitido. Na verdade, eu jamais saberei o real motivo, mas de uma coisa estou certa: foi permitido por Deus. Ele não é mal, nos permitindo sofrimento. Existem questões naturais, questões humanas envolvidas e que são ou não de nossa responsabilidade. Contudo, é preciso respeitar o tempo d'Ele. Quem espera em Deus é feliz, pois Ele é a própria felicidade.


Não existe segredo. Nada melhor que a Palavra de Deus para nos inserir nos braços dessa tão sonhada "realização total". E é pela Palavra que obteremos a sabedoria tão necessária para alcançar todas as respostas que buscamos.

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RELEASE

O disco independente “minha sede” traz canções de vários estilos. As letras são de autoria da cantora, de seu esposo e de mais dois amigos, e conta com a participação do Pe. Edson Rodrigues que, além de exercer seu ministério sacerdotal, é professor e cantor já com vários discos gravados. Há também uma participação de seu grande amigo e parceiro de composição: Rennan Barros na música 'folha seca'.

Com um estilo bem eclético, Michelle Dias procura atingir o maior número de corações com músicas de oração, reflexão e ritmos variados como soul, axé e música eletrônica. “Acredito que a mistura de ritmos enriquece nosso carisma e nos eleva a vários estados, por isso faz tão bem a nossa alma”, diz. Suas letras nos levam a lutar contra o preconceito, falam sobre entrega, adoração, cura, Espírito Santo, louvor, denúncia e fazem uma homenagem a Maria.

Biografia Musical

No ano de 1996, Michelle Dias iniciava seus trabalhos missionários na cidade de Arcoverde, interior de Pernambuco. Com 15 anos, entrou num grupo com a espiritualidade do meio popular, chamado Juba, e com aqueles jovens percorria as cidades da região.

Devido à sua timidez, os coordenadores do grupo só descobriram mais tarde seu talento para a música. Foi lá onde também participou de diversos trabalhos em outras modalidades das artes como, por exemplo, a dança e o teatro. Foi um tempo muito rico de aprendizado e entrega. “Momento em que descobri uma nova visão das coisas de Deus e me apaixonei por Jesus”, revela. Então, cantou no coral e depois dessa fase, surgiu uma nova equipe de música onde ela e outros amigos permaneceram. Nessa oportunidade pôde mostrar mais claramente sua voz.

Por motivo de sua forte inclinação para a música, procurou a filarmônica da cidade e iniciou aulas de teclado, partitura e clarinete e ainda participou de várias apresentações como instrumentista.

Alguns anos depois, ela e alguns amigos sentiram um forte chamado para iniciar um novo ministério de música. E a convite do pároco, começaram a auxiliar nas missas e novenas radiadas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro surgindo, portanto, o Ministério de Música Mater Dei. Houve um período em que precisou deixar de cantar para tocar teclado. Para Michelle, foi um tempo difícil, pois a sua missão falava mais fortemente pelo canto, no entanto, pela obediência ao pároco, ela mudou de função. Após algum tempo, os integrantes do grupo perceberam que havia uma necessidade maior de evangelização através da música numa comunidade mais afastada do centro. Lá não havia ministério, então decidiram se mudar ocorrendo, consequentemente, a mudança de paróquia. Nasceu também a partir dessa missão um grupo composto de muitos jovens, grupo este que foi primordial para a juventude daquela comunidade.

Também recebeu um chamado para participar da Banda Cristo Rei, que já tinha um cd gravado, onde também fez muitas apresentações por todo o estado.

Após alguns anos servindo, precisou deixar sua família, seu ministério e seus amigos, partindo para São Bernardo do Campo, em São Paulo. Era maio de 2005. Ao chegar teve que, mais uma vez, ficar sem exercer a missão. Foi a segunda vez que ficou sem cantar nesses anos de serviço. E, depois do “deserto” de quase dois anos, voltou fortalecida, mais madura e desejosa de se lançar como cantora solo.

Retomou suas atividades em março de 2007 e tudo começou a acontecer. Seu esposo, Jefferson Amaral, é músico baixista e a acompanha nessa estrada. Foi dele, dos familiares e também dos amigos que veio o incentivo de gravar um disco.

Com esse apoio pra lá de positivo, apesar de se sentir pequena, ela rezou bastante e colocou nas mãos do Senhor o projeto e, em maio de 2007, entrou em estúdio.


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