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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Papéis velhos

Estava eu fazendo uma arrumação aqui em casa e, sem querer, achei uns papéis das antigas. Achei até umas redações de mais de dez anos atrás. Então, refleti sobre o meu interesse pela escrita. Não é à toa que tenho três blogs: um que não acesso há muito tempo (poesias) e outros dois, que agora acesso com assiduidade.
É, o negócio agora é blog e não mais papel. A escrita tomou dimensões imensuráveis com seus vários estilos e objetivos. Cada um com a cara de quem o escreve. Que maravilha é a modernidade! Eu amo tudo isso. Se eu pudesse, ficaria o tempo inteiro conectada, escrevendo. Mas, vida de mamãe e dona de casa requer outras prioridades.

O bacana dos blogs e todas as outras páginas na rede é que, diferentemente do papel, não há aquele cheiro de poeira que causa ou ataca a alergia respiratória de ninguém, pelo menos, não ainda! (risos) No mínimo, o design fica ultrapassado, mas isso é moleza, é só clicar num botão e alterar cores, fontes, modelos, etc. E, o mais fantástico de tudo, é que as publicações pela web são compartilhadas com agilidade. Todo o mundo pode "ler você" e isso ocorre numa rapidez impressionante. Sendo assim, a publicação e a interação acontecem de maneira que, pelo papel, jamais ocorreria, a menos que o escritor fosse um gênio e conseguisse publicar um livro, um artigo em alguma revista ou uma matéria num jornal, em curto espaço de tempo e, ainda fosse agradável ao público para que pudesse se  manter  e comercializar mais e mais suas palavras. Para os demais, chegar lá, no entanto, seria uma saga. Na rede, não há  a  obrigatoriedade dos textos serem agradáveis pois, sendo ou não, isso não impedirá que suas ideias sejam publicadas porque a autonomia é a marca desse veículo de comunicação. Não há editor chefe para manipular o que vai  ser dito.

É muito prazeroso poder expressar seu pensamento, mesmo que não ganhe nada em troca. Para quem o faz, é como se um pássaro fosse libertado de dentro do ser, rasgando um grande horizonte, com destino incerto. 
É assim que me sinto, uma águia em busca de seus próprios caminhos que, através da aventura de se descobrir,  desvenda mil outros.

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Adquira já o seu!

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RELEASE

O disco independente “minha sede” traz canções de vários estilos. As letras são de autoria da cantora, de seu esposo e de mais dois amigos, e conta com a participação do Pe. Edson Rodrigues que, além de exercer seu ministério sacerdotal, é professor e cantor já com vários discos gravados. Há também uma participação de seu grande amigo e parceiro de composição: Rennan Barros na música 'folha seca'.

Com um estilo bem eclético, Michelle Dias procura atingir o maior número de corações com músicas de oração, reflexão e ritmos variados como soul, axé e música eletrônica. “Acredito que a mistura de ritmos enriquece nosso carisma e nos eleva a vários estados, por isso faz tão bem a nossa alma”, diz. Suas letras nos levam a lutar contra o preconceito, falam sobre entrega, adoração, cura, Espírito Santo, louvor, denúncia e fazem uma homenagem a Maria.

Biografia Musical

No ano de 1996, Michelle Dias iniciava seus trabalhos missionários na cidade de Arcoverde, interior de Pernambuco. Com 15 anos, entrou num grupo com a espiritualidade do meio popular, chamado Juba, e com aqueles jovens percorria as cidades da região.

Devido à sua timidez, os coordenadores do grupo só descobriram mais tarde seu talento para a música. Foi lá onde também participou de diversos trabalhos em outras modalidades das artes como, por exemplo, a dança e o teatro. Foi um tempo muito rico de aprendizado e entrega. “Momento em que descobri uma nova visão das coisas de Deus e me apaixonei por Jesus”, revela. Então, cantou no coral e depois dessa fase, surgiu uma nova equipe de música onde ela e outros amigos permaneceram. Nessa oportunidade pôde mostrar mais claramente sua voz.

Por motivo de sua forte inclinação para a música, procurou a filarmônica da cidade e iniciou aulas de teclado, partitura e clarinete e ainda participou de várias apresentações como instrumentista.

Alguns anos depois, ela e alguns amigos sentiram um forte chamado para iniciar um novo ministério de música. E a convite do pároco, começaram a auxiliar nas missas e novenas radiadas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro surgindo, portanto, o Ministério de Música Mater Dei. Houve um período em que precisou deixar de cantar para tocar teclado. Para Michelle, foi um tempo difícil, pois a sua missão falava mais fortemente pelo canto, no entanto, pela obediência ao pároco, ela mudou de função. Após algum tempo, os integrantes do grupo perceberam que havia uma necessidade maior de evangelização através da música numa comunidade mais afastada do centro. Lá não havia ministério, então decidiram se mudar ocorrendo, consequentemente, a mudança de paróquia. Nasceu também a partir dessa missão um grupo composto de muitos jovens, grupo este que foi primordial para a juventude daquela comunidade.

Também recebeu um chamado para participar da Banda Cristo Rei, que já tinha um cd gravado, onde também fez muitas apresentações por todo o estado.

Após alguns anos servindo, precisou deixar sua família, seu ministério e seus amigos, partindo para São Bernardo do Campo, em São Paulo. Era maio de 2005. Ao chegar teve que, mais uma vez, ficar sem exercer a missão. Foi a segunda vez que ficou sem cantar nesses anos de serviço. E, depois do “deserto” de quase dois anos, voltou fortalecida, mais madura e desejosa de se lançar como cantora solo.

Retomou suas atividades em março de 2007 e tudo começou a acontecer. Seu esposo, Jefferson Amaral, é músico baixista e a acompanha nessa estrada. Foi dele, dos familiares e também dos amigos que veio o incentivo de gravar um disco.

Com esse apoio pra lá de positivo, apesar de se sentir pequena, ela rezou bastante e colocou nas mãos do Senhor o projeto e, em maio de 2007, entrou em estúdio.


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