Mais um aniversário, graças a Deus!
Sou grata, sim, a Deus por tudo.
Não consigo ser eu mesma se a Deus não me entregar, se em Deus não me derramar.
Isso não é insegurança, pelo contrário.
Confio nos planos de Deus para mim. E sabe por quê?
Tenho certeza de que não errarei.
Mais um ano de vida, de realizações, de vitórias e de aprendizado.
Também um ano de algumas dores. Tá pensando o quê? Crescer dói, renovação requer também sacrifícios! Lembremos, então, da saga de uma águia...
O ano termina e com esses acontecimentos sobra um tempo para a reflexão.
Eita vida boa! Apesar da doença, das tristezas e de algumas tempestades, eita vida que eu gosto de ter!
Tem coisa melhor que receber os parabéns de seu filho ou sua filha?
Pois é, hoje, a Lyriel disse:
- Parabéns, mamãe! Feliz aniversário!
E ainda cantou a música tradicional. A coisa mais linda do mundo!
Tem presente mais maravilhoso que esse? Respondo que não.
É o primeiro aniversário da minha vida que escuto essa 'pessoinha' falando com todas as letras a frase de feliz aniversário.
E pra acabar, compartilho com vocês que estou passando o dia aqui com a minha mãe. Jeniffer brincando com a Lyriel. Minha mãe cuidando dos afazeres de casa, o maridão trabalhando, meu irmão se divertindo na festa da empresa e eu aqui teclando.
A chuva agora cai para lavar nossas almas...
Aproveito para pedir ao Espírito Santo a cura do corpo. Estou precisando revigorar minhas forças.
Um abraço, meus amados.
RELEASE
O disco independente “minha sede” traz canções de vários estilos. As letras são de autoria da cantora, de seu esposo e de mais dois amigos, e conta com a participação do Pe. Edson Rodrigues que, além de exercer seu ministério sacerdotal, é professor e cantor já com vários discos gravados. Há também uma participação de seu grande amigo e parceiro de composição: Rennan Barros na música 'folha seca'.
Com um estilo bem eclético, Michelle Dias procura atingir o maior número de corações com músicas de oração, reflexão e ritmos variados como soul, axé e música eletrônica. “Acredito que a mistura de ritmos enriquece nosso carisma e nos eleva a vários estados, por isso faz tão bem a nossa alma”, diz. Suas letras nos levam a lutar contra o preconceito, falam sobre entrega, adoração, cura, Espírito Santo, louvor, denúncia e fazem uma homenagem a Maria.
Biografia Musical
No ano de 1996, Michelle Dias iniciava seus trabalhos missionários na cidade de Arcoverde, interior de Pernambuco. Com 15 anos, entrou num grupo com a espiritualidade do meio popular, chamado Juba, e com aqueles jovens percorria as cidades da região.
Devido à sua timidez, os coordenadores do grupo só descobriram mais tarde seu talento para a música. Foi lá onde também participou de diversos trabalhos em outras modalidades das artes como, por exemplo, a dança e o teatro. Foi um tempo muito rico de aprendizado e entrega. “Momento em que descobri uma nova visão das coisas de Deus e me apaixonei por Jesus”, revela. Então, cantou no coral e depois dessa fase, surgiu uma nova equipe de música onde ela e outros amigos permaneceram. Nessa oportunidade pôde mostrar mais claramente sua voz.
Por motivo de sua forte inclinação para a música, procurou a filarmônica da cidade e iniciou aulas de teclado, partitura e clarinete e ainda participou de várias apresentações como instrumentista.
Alguns anos depois, ela e alguns amigos sentiram um forte chamado para iniciar um novo ministério de música. E a convite do pároco, começaram a auxiliar nas missas e novenas radiadas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro surgindo, portanto, o Ministério de Música Mater Dei. Houve um período em que precisou deixar de cantar para tocar teclado. Para Michelle, foi um tempo difícil, pois a sua missão falava mais fortemente pelo canto, no entanto, pela obediência ao pároco, ela mudou de função. Após algum tempo, os integrantes do grupo perceberam que havia uma necessidade maior de evangelização através da música numa comunidade mais afastada do centro. Lá não havia ministério, então decidiram se mudar ocorrendo, consequentemente, a mudança de paróquia. Nasceu também a partir dessa missão um grupo composto de muitos jovens, grupo este que foi primordial para a juventude daquela comunidade.
Também recebeu um chamado para participar da Banda Cristo Rei, que já tinha um cd gravado, onde também fez muitas apresentações por todo o estado.
Após alguns anos servindo, precisou deixar sua família, seu ministério e seus amigos, partindo para São Bernardo do Campo, em São Paulo. Era maio de 2005. Ao chegar teve que, mais uma vez, ficar sem exercer a missão. Foi a segunda vez que ficou sem cantar nesses anos de serviço. E, depois do “deserto” de quase dois anos, voltou fortalecida, mais madura e desejosa de se lançar como cantora solo.
Retomou suas atividades em março de 2007 e tudo começou a acontecer. Seu esposo, Jefferson Amaral, é músico baixista e a acompanha nessa estrada. Foi dele, dos familiares e também dos amigos que veio o incentivo de gravar um disco.
Com esse apoio pra lá de positivo, apesar de se sentir pequena, ela rezou bastante e colocou nas mãos do Senhor o projeto e, em maio de 2007, entrou em estúdio.
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