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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Um Testemunho...

Queridos e queridas,

Diante da presença encantadora de Maria gostaria de dar um testemunho. Ocorreu no dia em que a Igreja celebrava a Assunção de Maria, no último dia 19.

Estávamos escalados para cantar a missa do domingo à noite, então fui convidada pela equipe de liturgia para participar do Evangelho. A leitura seria realizada pelo celebrante e quando ele falasse “E Maria disse:” Eu entraria vestida conforme Nossa Senhora e entoaria o Cântico de Maria: “Manifestou o poder do seu braço”... Bem, tudo certo. Estava tudo preparado, ensaiado e bonito. Porém, quando eu me posicionei na entrada principal da igreja e comecei a cantar, uma sensação diferente tomou conta de mim, do meu coração, da minha emoção, do meu corpo. Eu não conseguia abrir os olhos e eu precisaria caminhar até a frente do altar. Meus pés não se moviam, e apenas me recordo que tentava cantar e minha voz não saía porque eu chorava muito, a voz, por conseqüência, tinha ficado emperrada. As lágrimas não cessavam e eu só conseguia cantar pequenos trechos da canção.

Foi uma experiência muito forte, pois naquele momento eu senti amor, senti de acolhimento, um abraço. Não me sentia ali. Nem vi quando cheguei ao altar. Só me percebi quando estava no final da apresentação cantando “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria”.

Meus amigos, jamais havia passado por isso. Já tive muitas experiências fortes de oração, mas essa foi diferente. Ao fechar os olhos eu sentia alegria, eu sentia um transbordamento infinito da graça de Deus. Senti o fogo do Espírito Santo. Eu testemunho que não fui eu mesma que cheguei ao final dessa apresentação, mas digo que fui levada por Maria até o seu Filho. E é só isso que Nossa Mãe sabe fazer: levar-nos até o seu amado Filho, o Rei.

Depois disso, saí aos prantos da igreja, com lágrimas incontroláveis. E fiquei por algum tempo com algumas irmãs me orientando, me ouvindo. Eram lágrimas de alegria que eu não pude controlar durante todo o resto da celebração. Voltei a cantar de forma diferente. No momento da apresentação não senti vergonha por não estar conseguindo fazer conforme o planejado. Eu só sentia paz. Ah, mas depois, me desculpei com o pessoal da liturgia, afinal, não saiu como deveria, não é? (Risos...) Naquele domingo, seria a primeira vez que meu disco seria apresentado à Comunidade Paroquial. Tivemos que mostrá-lo primeiramente ao nosso irmão Daniel, o comentarista litúrgico da noite, para que ele pudesse me chamar no final para realizar a apresentação. E quando ele viu o cd, observou a capa e falou para mim da providência de anunciar o cd exatamente num dia dedicado a Maria. Os nossos irmãos de ministério estavam todos, a banda estava completa, graças a Deus, e aquele dia foi muito especial. Foi o dia em que decidimos o nome da nossa banda, pois ainda não tínhamos conseguido achar um. E não teve jeito de ser outro: Mater Dei.

Fiquei muito feliz com todos esses acontecimentos, por isso quis compartilhar com vocês.

Um abraço bem mariano a todos.

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Adquira já o seu!

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RELEASE

O disco independente “minha sede” traz canções de vários estilos. As letras são de autoria da cantora, de seu esposo e de mais dois amigos, e conta com a participação do Pe. Edson Rodrigues que, além de exercer seu ministério sacerdotal, é professor e cantor já com vários discos gravados. Há também uma participação de seu grande amigo e parceiro de composição: Rennan Barros na música 'folha seca'.

Com um estilo bem eclético, Michelle Dias procura atingir o maior número de corações com músicas de oração, reflexão e ritmos variados como soul, axé e música eletrônica. “Acredito que a mistura de ritmos enriquece nosso carisma e nos eleva a vários estados, por isso faz tão bem a nossa alma”, diz. Suas letras nos levam a lutar contra o preconceito, falam sobre entrega, adoração, cura, Espírito Santo, louvor, denúncia e fazem uma homenagem a Maria.

Biografia Musical

No ano de 1996, Michelle Dias iniciava seus trabalhos missionários na cidade de Arcoverde, interior de Pernambuco. Com 15 anos, entrou num grupo com a espiritualidade do meio popular, chamado Juba, e com aqueles jovens percorria as cidades da região.

Devido à sua timidez, os coordenadores do grupo só descobriram mais tarde seu talento para a música. Foi lá onde também participou de diversos trabalhos em outras modalidades das artes como, por exemplo, a dança e o teatro. Foi um tempo muito rico de aprendizado e entrega. “Momento em que descobri uma nova visão das coisas de Deus e me apaixonei por Jesus”, revela. Então, cantou no coral e depois dessa fase, surgiu uma nova equipe de música onde ela e outros amigos permaneceram. Nessa oportunidade pôde mostrar mais claramente sua voz.

Por motivo de sua forte inclinação para a música, procurou a filarmônica da cidade e iniciou aulas de teclado, partitura e clarinete e ainda participou de várias apresentações como instrumentista.

Alguns anos depois, ela e alguns amigos sentiram um forte chamado para iniciar um novo ministério de música. E a convite do pároco, começaram a auxiliar nas missas e novenas radiadas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro surgindo, portanto, o Ministério de Música Mater Dei. Houve um período em que precisou deixar de cantar para tocar teclado. Para Michelle, foi um tempo difícil, pois a sua missão falava mais fortemente pelo canto, no entanto, pela obediência ao pároco, ela mudou de função. Após algum tempo, os integrantes do grupo perceberam que havia uma necessidade maior de evangelização através da música numa comunidade mais afastada do centro. Lá não havia ministério, então decidiram se mudar ocorrendo, consequentemente, a mudança de paróquia. Nasceu também a partir dessa missão um grupo composto de muitos jovens, grupo este que foi primordial para a juventude daquela comunidade.

Também recebeu um chamado para participar da Banda Cristo Rei, que já tinha um cd gravado, onde também fez muitas apresentações por todo o estado.

Após alguns anos servindo, precisou deixar sua família, seu ministério e seus amigos, partindo para São Bernardo do Campo, em São Paulo. Era maio de 2005. Ao chegar teve que, mais uma vez, ficar sem exercer a missão. Foi a segunda vez que ficou sem cantar nesses anos de serviço. E, depois do “deserto” de quase dois anos, voltou fortalecida, mais madura e desejosa de se lançar como cantora solo.

Retomou suas atividades em março de 2007 e tudo começou a acontecer. Seu esposo, Jefferson Amaral, é músico baixista e a acompanha nessa estrada. Foi dele, dos familiares e também dos amigos que veio o incentivo de gravar um disco.

Com esse apoio pra lá de positivo, apesar de se sentir pequena, ela rezou bastante e colocou nas mãos do Senhor o projeto e, em maio de 2007, entrou em estúdio.


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