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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Saudade



Estava a refletir sobre meus passos: por onde andei, com quem estive, em quem confiei, onde estou e aonde irei. Encontro-me nostálgica. Isso desde ontem.

Hoje, Jefferson pôs o dvd de Nelsinho Corrêa e, da cozinha, (sim, porque estava eu a preparar o almoço) ouvi a canção saudade, nem foi  totalmente reproduzida, mas me trouxe recordações. 

Depois do almoço voltei ao dvd e ouvi a canção mais vezes e sua história. Então, lembrei-me que havia redigido um texto há bastante tempo que falava sobre isso, o que só veio confirmar minhas conclusões sobre o ciclo da vida. Por isso, decidi postá-lo aqui, mas o endereço de origem é: http://vozesdaalma.zip.net

"Aprendi que as pessoas entram e saem de nossas vidas, que umas deixam marcas boas, outras, marcas dolorosas. Aprendi também que nós entramos e saimos da vida de muitas pessoas e ao sairmos deixamos marcas que nem sempre são as que gostaríamos de deixar".

LeMbRaNçAs
(15/02/06)

Às vezes, passa um filme na nossa mente de tudo o que já nos aconteceu: das decisões, dos erros, da lembrança ardorosa das pessoas que amamos, respeitamos e admiramos e que fizeram ou fazem parte de nossas vidas.

Ontem, aconteceu comigo. Junto a esse filme, veio uma série de sentimentos. A saudade dos amados que hoje estão longe, bem longe (fisicamente), a saudade do que fazia e que, por estar num outro ambiente ou por não ser o momento deixei de fazer. Não senti saudade daquilo que não foi bom e faço questão mesmo é de deixar para trás. É, encontrei-me sentindo falta daquela vida de antes. Daquilo que foi. E isso se chama voltar ao passado.

Devemos viver o hoje. O presente é o importante. Mas nem por isso precisamos esquecer da história (trajetória). É através dela que chegamos ao futuro para começar tudo novamente.

A vida é um ciclo e, como tal, sempre há um retorno. Talvez não para o mesmo ponto, mas certamente para um mesmo aspecto.


Não podemos deixar de pensar sempre em re-fazer e/ou re-idealizar nossas vidas e nossos sonhos.
Nossos projetos indiscutivelmente são baseados no que já vivemos.
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RELEASE

O disco independente “minha sede” traz canções de vários estilos. As letras são de autoria da cantora, de seu esposo e de mais dois amigos, e conta com a participação do Pe. Edson Rodrigues que, além de exercer seu ministério sacerdotal, é professor e cantor já com vários discos gravados. Há também uma participação de seu grande amigo e parceiro de composição: Rennan Barros na música 'folha seca'.

Com um estilo bem eclético, Michelle Dias procura atingir o maior número de corações com músicas de oração, reflexão e ritmos variados como soul, axé e música eletrônica. “Acredito que a mistura de ritmos enriquece nosso carisma e nos eleva a vários estados, por isso faz tão bem a nossa alma”, diz. Suas letras nos levam a lutar contra o preconceito, falam sobre entrega, adoração, cura, Espírito Santo, louvor, denúncia e fazem uma homenagem a Maria.

Biografia Musical

No ano de 1996, Michelle Dias iniciava seus trabalhos missionários na cidade de Arcoverde, interior de Pernambuco. Com 15 anos, entrou num grupo com a espiritualidade do meio popular, chamado Juba, e com aqueles jovens percorria as cidades da região.

Devido à sua timidez, os coordenadores do grupo só descobriram mais tarde seu talento para a música. Foi lá onde também participou de diversos trabalhos em outras modalidades das artes como, por exemplo, a dança e o teatro. Foi um tempo muito rico de aprendizado e entrega. “Momento em que descobri uma nova visão das coisas de Deus e me apaixonei por Jesus”, revela. Então, cantou no coral e depois dessa fase, surgiu uma nova equipe de música onde ela e outros amigos permaneceram. Nessa oportunidade pôde mostrar mais claramente sua voz.

Por motivo de sua forte inclinação para a música, procurou a filarmônica da cidade e iniciou aulas de teclado, partitura e clarinete e ainda participou de várias apresentações como instrumentista.

Alguns anos depois, ela e alguns amigos sentiram um forte chamado para iniciar um novo ministério de música. E a convite do pároco, começaram a auxiliar nas missas e novenas radiadas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro surgindo, portanto, o Ministério de Música Mater Dei. Houve um período em que precisou deixar de cantar para tocar teclado. Para Michelle, foi um tempo difícil, pois a sua missão falava mais fortemente pelo canto, no entanto, pela obediência ao pároco, ela mudou de função. Após algum tempo, os integrantes do grupo perceberam que havia uma necessidade maior de evangelização através da música numa comunidade mais afastada do centro. Lá não havia ministério, então decidiram se mudar ocorrendo, consequentemente, a mudança de paróquia. Nasceu também a partir dessa missão um grupo composto de muitos jovens, grupo este que foi primordial para a juventude daquela comunidade.

Também recebeu um chamado para participar da Banda Cristo Rei, que já tinha um cd gravado, onde também fez muitas apresentações por todo o estado.

Após alguns anos servindo, precisou deixar sua família, seu ministério e seus amigos, partindo para São Bernardo do Campo, em São Paulo. Era maio de 2005. Ao chegar teve que, mais uma vez, ficar sem exercer a missão. Foi a segunda vez que ficou sem cantar nesses anos de serviço. E, depois do “deserto” de quase dois anos, voltou fortalecida, mais madura e desejosa de se lançar como cantora solo.

Retomou suas atividades em março de 2007 e tudo começou a acontecer. Seu esposo, Jefferson Amaral, é músico baixista e a acompanha nessa estrada. Foi dele, dos familiares e também dos amigos que veio o incentivo de gravar um disco.

Com esse apoio pra lá de positivo, apesar de se sentir pequena, ela rezou bastante e colocou nas mãos do Senhor o projeto e, em maio de 2007, entrou em estúdio.


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